Juazeiro do
Norte

Bem vindo a Juazeiro do Norte!

Ela é a cidade do interior do Ceará mais importante da região em termos econômicos e a principal da América Latina em termos de religiosidade popular. Apesar da sua relevância nacional e internacional o nome “Juazeiro” é proveniente de uma árvore bastante comum na caatinga: o famoso “juazeiro ou pé de juá”, e a expressão “do Norte” é o diferencial das Juazeiros que existem no país.

É aos pés da estátua monumental do Padre Cícero, erguida na colina do Horto, que Juazeiro entrega-se a uma vasta área de quase 250.000 km², habitada por mais de 240 mil moradores. Juazeiro surgiu do desmembramento da cidade vizinha, Crato, durante o século XX, em função de uma manobra política do jovem Padre Cícero que resolveu se fixar como pároco do lugarejo. Enquanto ainda era um pedaço de terra pertencente ao Crato, Juazeiro chamava-se Tabuleiro Grande, caracterizado por um punhado de casas de taipa e uma capela dedicada à Nossa Senhora das Dores.

O vilarejo era apenas um local de passagem que servia de ponto de apoio as pessoas que se dirigiam ao Crato. O que ocasionou a separação dos territórios foi o fato de que a vila estava num avançado estado de crescimento populacional e econômico, superando até mesmo a própria sede de Crato.

A visita ao solo juazeirense geralmente começa pelo solo sagrado do Horto do Pe. Cícero, que proporciona uma das paisagens urbanas mais vibrantes do mundo, onde os topos das serras e dos vales, alinhados a Floresta Nacional do Araripe cercam uma cidade situada pitorescamente entre a Chapada e as cidades de Crato e Barbalha.

Juazeiro do Norte – e suas árvores homônimas – são o lar do maior polo de economia, cultura e religião do Cariri, possibilitando experiências enigmáticas a pesquisadores intrigados, escritores, artistas e demais viajantes. Outro ponto chave de Juazeiro são as ruas principais do comércio, onde a cada momento você tem a oportunidade de conseguir uma foto cheia de alegria, simplicidade e beleza.

Mas espere que ainda tem mais! Em diferentes meses do ano, acontecem pelo menos quatro romarias, atraindo pessoas do mundo inteiro: a primeira em 24 de março, quando celebra-se a data de nascimento do Padre Cícero; a segunda em 20 de julho – data de seu falecimento; a terceira ocorre no início de setembro durante a comemoração da Festa da Padroeira Nossa Sr.ª das Dores e a última romaria acontece no dia 2 de novembro, tradicional Dia de Finados.

Em todas essas ocasiões, as ruas são tomadas por gente devota e aventureira, imensas caravanas de romeiros que movimentam a economia local, alegram a cidade com seus festejos e carregam consigo a fé, fazendo da tradição o 3º maior ritual de peregrinação do Brasil.

E assim como no restante do Brasil e do mundo, Juazeiro tem seu quinhão de problemas, mas a simpatia e a hospitalidade do povo caririense nos dão um profundo orgulho ao provar que as belezas da cidade é o que prevalece no final. A Lapinha, o maneiro-Pau, as bandas cabaçais e a dança do coco vão invadir sua mente no instante em que você saborear um baião-de-dois com pequi, queijo da terra e carne de sol com macaxeira, tudo isso acompanhado da nossa ilustre bebida típica: a cajuína.